Mabelle com seus dezenove anos conhecia bem a arteira Olga e melhor do que ninguém a encobria em todas as enrascadas as quais ela se metia. E ao ver Aimée ali, sentiu um calafrio percorrer o corpo e antes mesmo de se aproximar da cama, encostou e fechou a porta; acendeu a luz do quarto e direcionou algumas perguntas simples à menina:
- Aimée, porque você estava com a porta aberta? Você normalmente fica no seu quarto. Porque você está chorando? Olga tem culpa nisso, não tem?
E ela permaneceu num silêncio lúgubre. Quando Mabelle viu a pele dos ombros dela despidos, sentiu as pernas cambalearem e imaginou as perversidades que as paredes daquele quarto presenciaram... Durante uma hora, Mabelle ficou aninhando-a em seus braços, e acalentando-a com palavras sinceras e encorajando-a a sair dali que deixasse ser cuidada devidamente, porém não conseguiu arrancar dos lábios de Aimée quem foi o rapaz que fizera tudo aquilo com ela.
Recordar do infortúnio foi mais doloroso do que os minutos que passaram com ele; ela sentira duplamente a náusea que as lembranças causavam-na. Ao se levantar lastimava-se pelo corpo impuro. Mas não se queixou em voz alta apenas em pensamento e uma vontade enorme de estragar com toda a falsa felicidade da irmã.
Mabelle a levou para sua casa e de lá ambas tomaram a atitude mais sensata a se fazer, ligaram para a polícia e cerca de trinta minutos depois, o número de Olga iluminava o visor de ambos os celulares - ora o celular de Aimée, ora o celular de Mabelle tocando insistentemente.
Quando o sono começava a bater sobre o corpo e a mente fracas de Aimée, o telefone da casa de Mabelle tocou e para o espanto dela, o número no identificador de chamadas era o pai dela, Matheis, – estranhou, afinal, ele estaria com os pais de Olga e Aimée. E para seu espanto seu pai lhe ordenou que não deixasse ninguém tirar Aimée de lá, pois pela manhã todos estariam de volta à cidade, e durante aquela madrugada Olga permaneceria na cadeia provisória da delegacia e no dia seguinte o advogado da família tomaria as decisões cabíveis à situação. Ao contar isso a Aimée ela pareceu mais aliviada, porém, nos pensamentos Aimée divagava denunciar Denny. Ainda não tinha certeza e temia por sua segurança, se ele foi capaz de violentá-la poderia ir muito mais além...
- Aimée, porque você estava com a porta aberta? Você normalmente fica no seu quarto. Porque você está chorando? Olga tem culpa nisso, não tem?
E ela permaneceu num silêncio lúgubre. Quando Mabelle viu a pele dos ombros dela despidos, sentiu as pernas cambalearem e imaginou as perversidades que as paredes daquele quarto presenciaram... Durante uma hora, Mabelle ficou aninhando-a em seus braços, e acalentando-a com palavras sinceras e encorajando-a a sair dali que deixasse ser cuidada devidamente, porém não conseguiu arrancar dos lábios de Aimée quem foi o rapaz que fizera tudo aquilo com ela.
Recordar do infortúnio foi mais doloroso do que os minutos que passaram com ele; ela sentira duplamente a náusea que as lembranças causavam-na. Ao se levantar lastimava-se pelo corpo impuro. Mas não se queixou em voz alta apenas em pensamento e uma vontade enorme de estragar com toda a falsa felicidade da irmã.
Mabelle a levou para sua casa e de lá ambas tomaram a atitude mais sensata a se fazer, ligaram para a polícia e cerca de trinta minutos depois, o número de Olga iluminava o visor de ambos os celulares - ora o celular de Aimée, ora o celular de Mabelle tocando insistentemente.
Quando o sono começava a bater sobre o corpo e a mente fracas de Aimée, o telefone da casa de Mabelle tocou e para o espanto dela, o número no identificador de chamadas era o pai dela, Matheis, – estranhou, afinal, ele estaria com os pais de Olga e Aimée. E para seu espanto seu pai lhe ordenou que não deixasse ninguém tirar Aimée de lá, pois pela manhã todos estariam de volta à cidade, e durante aquela madrugada Olga permaneceria na cadeia provisória da delegacia e no dia seguinte o advogado da família tomaria as decisões cabíveis à situação. Ao contar isso a Aimée ela pareceu mais aliviada, porém, nos pensamentos Aimée divagava denunciar Denny. Ainda não tinha certeza e temia por sua segurança, se ele foi capaz de violentá-la poderia ir muito mais além...
Partes: 1, 2, 3 e 4.
Vou tentar terminar logo isso,prometo. E também posto e indico os selos que recebi.
Beijo pra quem é de beijo!
Nossa!
ResponderExcluir...
Babizinha
ResponderExcluirÉ tinha que ser assim,mas será que o Denny seria um rapaz tão percerso assim?... e se o é não tem que pagar pelos seus erros? Estou curiosa para saber se a Aimée vai tomar coragem e denunciá-lo.
Beijos
Como já sabe Ba-bi...
ResponderExcluirGostei muito do desenvolvimento que você aplicou nesse capítulo... Espero os próximos, com o mesmo desejo que esperei pelos anteriores... Gosto da maneira que você tem abordado tudo e da maneira que desenha as cenas nos nossos olhos...
O que vai ser ou não... Sinceramente não sei, mas tenho certeza que você vai saber como levar as linhas por um lugar que nos cause coisas não muito explicáveis...
Beijo Moça
Que bom que voltou com o conto, agora quero ler mais!
ResponderExcluirGosto da maneira que você tem abordado tudo e da maneira que desenha as cenas nos nossos olhos... +1
:*
Babi antes de tudo parabéns pelo IN verbis.
ResponderExcluirVc merece.
Lindo!
:*
Parabéns pelo IN VERBIS tbm. Mereceu!
ResponderExcluirConto bem bacana. Vou tentar ler deste o início.
hehehehe'
ficou legal minha mentirinha!
hahahahaha'
Obrigado.
Adooooro esses nomes :)
ResponderExcluirTá ficando mt mt bom *-*
Abraços Chefa !
Fiquei curiosa! *--* Obg pelo comentaário e por seguir meu blog! (:
ResponderExcluirÓtimo que tenham chamado a polícia... Coitada! Deve ser terrível passar por isso. Pelo menos a Olga pagou um pouquinho pela falta de amor pela irmã. :)
ResponderExcluirEstou adorando você escrevendo histórias!
Ah, não corre para terminar, está tão bom. Está tomando rumos diferentes, e pode render muito ainda. Você tem talento para dramas. Está ótimo.
ResponderExcluirEstou curiosa para saber o desfecho dessa estória...
ResponderExcluirComo sempre fantástico...
Bjs
Essa história tá me irritando. Entenda: é a situação da história que me indignou.
ResponderExcluirTá muito bem narrada, viu?
Vou ler a outra parte.
Bom, tudo esta se dessenrolando agora, nao tenha pressa... rs
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