As vagas lembranças daquele primeiro contato com os rapazes do colégio ainda fazem Aimée sentir-se uma completa idiota e todos os sinônimos cabíveis para si em tal situação. Pelos corredores do colégio quando os encontra é óbvio que ela ao menos consegue lhes encarar. Mas recordar-se do motivo em especial que a fizera revoltar-se naquela noite é como recomeçar a sentir o estômago embrulhar-se e os sentimentos revoltando-se à flor da pele...
Em flashes repassa todas as cenas: as gargalhadas de Olga, a irmã mais velha e os amigos no cômodo ao lado ao som de músicas de letras ininteligíveis e ritmo ensurdecedor... Apenas ao retratar assim parece sutil do que verdadeiramente estava acontecendo.
Olga com dezoito anos possuía um comportamento típico de menina americana desses filmes apelativos, e se ela não conhecesse a peça em pessoa e alguém a descrevesse para si diria no mínimo que era mentira. Porém sim, ela existia e era uma versão do demônio de saia. Continha a mesma beleza de Aimée, somente com o cabelo preto, liso e curto e os olhos cor amêndoa; e de personalidade bruscamente inversa a de Aimeé.
Naquela quarta-feira, os pais de Aimée iriam a uma viagem de negócios na cidade vizinha e ambas ficariam sozinhas. Olga sempre se aproveitava dessas situações para ajeitar uma festinha particular e levar consigo os amigos pervertidos, os quais Aimée detestava. Todos a queriam ali por perto, contudo ela trancava-se no quarto, ligava o som no máximo e colocava os fones de ouvido, concentrava-se nos mundos que queria para si e por vezes, ficava desenhando, perdida em sua imaginação até que o sono batesse e já cansada caísse desmaiada na cama.
Todavia naquela noite em especial, ela não estava a fim de suportar a mesma coisa, pois no dia seguinte ainda teria aula. Logo, resolveu dar uma espiada pela casa e tentar convencer Olga a desistir da ideia e dispensar a trupe barra pesada. Mas aos primeiros passos dados rumo à sala viu que os primeiros convidados encontravam-se bem altos – um casal se pegava forte no sofá e um pseudo – skean head preparando cocaína injetável. Observando aquilo Aimée sentiu um calafrio pela espinha dorsal e disse para si: “Se ela não concordar eu saio de casa, chamo a polícia e só apareço depois que os meus pais chegarem”.
E como previra a conversa não foi nenhum pouco amigável. As duas trocaram farpas até Aimeé cansar-se e sentir uma beliscada no bumbum. Quando se virou e viu que era Denny, um amigo de infância de Olga cuja mãe de ambas era apaixonada e o nomeara “o genro perfeito”, bufou de raiva e olhou-o quase que pedindo piedade. Quem sabe ele não convencia Olga e todos ficariam felizes – doce sonho. Na tentativa de iniciar o diálogo com Denny ele inclinou-se para frente, e tentou beijá-la na boca e acabou passando por um fino se ela não tivesse desviado. Era isso, não tinha jeito... Enquanto ele ria de si mesmo, segurou o braço de Aimée e pediu desculpas. Ela sabia que não havia mais o que falar com ele, porque todos ali eram uns babacas dispostos a tudo para viver uma vida regada a sex, drugs and rock’n roll.
Espero agradar! :D
Beijo pra quem é de beijo.
agradoooou mt, tá mt bom viu continue por favor .
ResponderExcluirhttp://compartilhandonostalgia.blogspot.com/
Oi Babi. Gostei muito. Me agradou. Espero ânsiosa por mais.
ResponderExcluirGrande Beijo
"Babaca" Hahaha! Percebe que enquadra a maior parte dos jovens de hoje nesse 'elogio'? Não é fácil admitir isso, pois babaquice há muito virou sinônimo de diversão. E quem ousa não ser 'divertido'? Sou sua fã! ;)
ResponderExcluirAgradou!
ResponderExcluirContinue, please. *-*
Beijos.
Agradou muito...
ResponderExcluirEstou amando...
Quero ler mais...
xD
Bjs
ah amei blog *-* to seguindo aqui, se der passa no meu tbm: www.thetrashyfame.blogspot.com
ResponderExcluirEi, tive que ler a parte 2, a um eu já havia lido, impossível suportar uma irmã assim, eu teria saído de casa e chamado a polícia. Espero ansiosa a próxima parte. Estou de volta a blogosfera, nova fase. :)
ResponderExcluirMimos pra você
ResponderExcluirhttp://essencialtta.blogspot.com/p/selos.html
Eu na situação já tinha chamado a polícia mesmo. Com uma irmã dessas... u.ú
ResponderExcluirMuito bom, quero mais!
:*
Dava um caldo numa irmã assim. Sério, lascava-lhe a porrada, hehe.
ResponderExcluirEnfim, tá envolvente a estória.
Quero mais.
Querida adora o jeitinho como vc escreve.
ResponderExcluirEscrever é mt pessoal não é mesmo?!
PARABÉNS.
Ótimo final de semana.
//fluem.blogspot.com
:*
Flor...
ResponderExcluirTêm selinhos no meu blog pra ti...
Bjs
Estou louca com essa história, viu? Continua logo, quero muito ler o resto. Essa Aimee vai ser bem dificil, já estou até vendo KKKK ADORO.
ResponderExcluirxx
Ta muuuito legal essa historia viuu!
ResponderExcluirTo com dó da Aimeé... conviver com a irmã dela deve ser um inferno astral \o
Babi
ResponderExcluirQue vida , que irmã essa Olga hem!! Estou amando estar aqui lendo seus contos.
Beijos
Q coisa desagradável esse tipo de gente na nossa casa neh.
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