Palavras não bastam para descrever o silêncio que habita em mim. Lá fora o vento gélido bate contra a janela e faz-me esmorecer. Nesse inverno o frio veio me aquecer, porque fico aqui acolhida entre meus lençóis a divagar. Se é que o tempo me permite sonhar...
Quem me vê assim pensa que sou apenas flagelo, por carregar cá dentro um caminhão de amor não correspondido, lágrimas por múltiplas infelicidades e saudades. Mas não se engane, sou pequena demais para querer sofrer demasiado. Decerto passei por grandes perdas, porém as dores amenizam. Ao querer ver as cicatrizes olha-me nos olhos e procure algo comparado à imensa neblina da aflição, não encontrará, pois o que lhe interessa está sob a superfície – meu olhar sempre a sorrir.
Por um desvario agora entrego-me às palavras; as deixo lerem meu pesar mesmo que pareçam sem sentido, sem vigor, sem beleza... Não me importo. São minhas e não as atire contra mim. Desfaço-me em pedaços após a queda, mas elas escutam o murmúrio do silêncio, o frio, o vazio e aquela sensação a qual não sei o nome passeando como fluído pelo meu corpo anestesiando a dor.
E o meu olhar continuará sorrindo e as palavras ainda me pertencerão, enquanto eu estiver caindo da altura de um prédio.
Quem me vê assim pensa que sou apenas flagelo, por carregar cá dentro um caminhão de amor não correspondido, lágrimas por múltiplas infelicidades e saudades. Mas não se engane, sou pequena demais para querer sofrer demasiado. Decerto passei por grandes perdas, porém as dores amenizam. Ao querer ver as cicatrizes olha-me nos olhos e procure algo comparado à imensa neblina da aflição, não encontrará, pois o que lhe interessa está sob a superfície – meu olhar sempre a sorrir.
Por um desvario agora entrego-me às palavras; as deixo lerem meu pesar mesmo que pareçam sem sentido, sem vigor, sem beleza... Não me importo. São minhas e não as atire contra mim. Desfaço-me em pedaços após a queda, mas elas escutam o murmúrio do silêncio, o frio, o vazio e aquela sensação a qual não sei o nome passeando como fluído pelo meu corpo anestesiando a dor.
E o meu olhar continuará sorrindo e as palavras ainda me pertencerão, enquanto eu estiver caindo da altura de um prédio.
Que texto sem noção, quase que um desejo suicida. Mas eu li a tradução desse música que postei junto com o texto e fiquei ouvindo consecutivamente deu nisso. Mas algo aqui dentro precisava ser aliviado. Dessa vez participo do In Verbis. A outra história não vai ter continuação, não, meu povo. rs
Beijo pra quem é de beijo.
palavras não são o bastante, mas as vezes sim o suficiente.
ResponderExcluiradoro palavras, nos movem ...
Você tem me desarmado...
ResponderExcluirO que posso dizer sobre esse texto fabuloso???
Nada...
Me faltam vocábulos...
Só consigo dizer que amei!!!
Bjs
É. Estou aqui, com os lábios trêmulos. Fico pensando como você consegue esse desenho tão exato[?]. Gostei muito do texto. Achei-o incrível.
ResponderExcluirO jogo de palavras, sensações, tudo muito bem desenhado, disposto, não sei nem como expor o que me transmitiu.
Beijos
Uau ._.
ResponderExcluirLindo texto, nem sei o que dizer :/
E ele não é sem noção ¬¬
É muito bonito, envolvente, adorei.
Beijo
Não achei o texto sem noçãao. Enfim, gosteei! *--* (to te seguindo!)
ResponderExcluirEu confesso que gosto de imagens assim: "E o meu olhar continuará sorrindo e as palavras ainda me pertencerão, enquanto eu estiver caindo da altura de um prédio. "
ResponderExcluirIn verbis: gosto bastante das coisas que você escreve!
Achei esse texto tão Erica Ferro.
ResponderExcluirGostei!
Beijo.
Biazinha
ResponderExcluirQue palavras tão bem colocadas. Não achei sem noção. A frase final gloriou o teu texto.
Beijos
Palavras! *-*
ResponderExcluirAchei muito bom, viu, nada sem noção. :)
:*
Que lindo esse texto! Amor correspondido as vezes é uma droga, ou melhor SEMPRE, mas mesmo assim não é o fim do mundo.
ResponderExcluirAdorei a sua participação, boa sorte.
xx
POSSUO MEDO !
ResponderExcluirChefinha, você tá bem ?
DGHASYDGASYDSYA, lendo esse texto lembrei da Hannah do livro os 13 porquês, que não consigo terminar de ler ... ¬¬
ficou 10. beijos.
palavras difíceis que dão conotação a um texto antigo!
ResponderExcluirMas que ficou muito, muito bom!
Parabéns!
OBG pela visita!
Espero que o texto do projeto agrade!
^^
Sabe que eu me senti dentro do blog da clara (doce histeria) agora? rs Ela que tem 'mania' de textos mórbidos assim.
ResponderExcluirMas, que saber? eu gosto! Eu gosto de extremos, eu sou extremos. Ou feliz ou triste, os dois não dá. Explodo!
E, como sempre, vc escrevendo daquele jeito super chique que só vc sabe! Lindo, lindo!
Boa sorte! Achei esse projeto bem organizado. :)
Sabe somos concorrentes...aushauhs
ResponderExcluirtb to participando desta edição do IN Verbis.o seu tah ótimo.
:*
Selinho par te no blog!
ResponderExcluir1000000000000 de abraços!
http://manuscritoperdido.blogspot.com
Ps.: ainda não sei pra que isso serve mas tamos ae! hehehehe Sorry pela minha ignorância blog-virtual!
^^