Leia os capítulos anteriores: 1 - 2 - 3 - 4 e 5.
A angústia que Aimée sentia fazia parecer que a noite prolongava-se pela velocidade das mentiras, desculpas e invencionices que passavam pela sua atordoada mente. E repelia os pensamentos que a enojavam. Porém era incapaz de sentir o sabor dos lábios de Denny e não querer esbofeteá-lo junto à irmã. Pois Aimée a via como cúmplice dele. Ela que tanto poderia tê-la ajudado, ou simplesmente, o afastado e evitado todo aquele mal entendido. Mas não... Olga jamais seria uma boa irmã. Aimée já estava quase se convencendo a não falar nada para seus pais tampouco fazer-se de vítima perante Mabelle, a qual sabia em partes do que havia acontecido. Brincaria com o que Olga tinha de melhor, sua imagem contra os próprios pais. E contaria a ela o que o seu tão querido amigo Denny havia feito com ela. Não sabia ainda como montar o quebra-cabeça, contudo o faria se necessário. Olga se sentiria culpada pelo menos uma vez na vida.
Pela manhã ambas ficaram esperando notícias de Olga e seus pais. E somente por volta das dez e meia é que Matheis adentrou a casa seguido de Emanuel e Léa, os pais de Aimée. A feição de Emanuel era de descontentamento, enquanto Léa abria um sorriso de alívio em ver a filha bem. Ambas se abraçaram por um longo tempo, momento cujo Aimée teve ímpetos de chorar, soluçar e contar-lhes tudo. Os olhos até se encheram d’água, porém conteve-se. Seria melhor assim, sem dramas. Aguentaria sozinha se preciso o que havia passado.
Emanuel agradeceu ao amigo e sócio Matheis pela acomodação de Aimée em sua casa e tratou de apertar afetuosamente a mão de Mabelle por mostrar-se prestativa.
Ao sair da casa Aimée viu que Olga estava dentro do carro e manteve-se quieta, porque seu pai vinha logo atrás dela e da mãe. Mas não resistiu e perguntou baixinho para a mãe:
- Então, o delegado pagou quanto para vocês trazerem ela de volta?
O sarcasmo expresso na pergunta até fez Léa rir e mesmo tendo que lutar contra sua própria vontade respondeu a Aimée:
- Pare de gracinha! Em casa conversaremos... Seu pai está bufando de raiva.
Quando Aimée entrou no carro encarou a irmã, porém ela não parecia preocupada em notá-la. E se tivesse a olhado face a face teria sido como um fuzilamento, pois Aimée a xingava internamente e experimentava pela primeira vez uma vontade louca de destruir aquela que era do seu próprio sangue.
Pela manhã ambas ficaram esperando notícias de Olga e seus pais. E somente por volta das dez e meia é que Matheis adentrou a casa seguido de Emanuel e Léa, os pais de Aimée. A feição de Emanuel era de descontentamento, enquanto Léa abria um sorriso de alívio em ver a filha bem. Ambas se abraçaram por um longo tempo, momento cujo Aimée teve ímpetos de chorar, soluçar e contar-lhes tudo. Os olhos até se encheram d’água, porém conteve-se. Seria melhor assim, sem dramas. Aguentaria sozinha se preciso o que havia passado.
Emanuel agradeceu ao amigo e sócio Matheis pela acomodação de Aimée em sua casa e tratou de apertar afetuosamente a mão de Mabelle por mostrar-se prestativa.
Ao sair da casa Aimée viu que Olga estava dentro do carro e manteve-se quieta, porque seu pai vinha logo atrás dela e da mãe. Mas não resistiu e perguntou baixinho para a mãe:
- Então, o delegado pagou quanto para vocês trazerem ela de volta?
O sarcasmo expresso na pergunta até fez Léa rir e mesmo tendo que lutar contra sua própria vontade respondeu a Aimée:
- Pare de gracinha! Em casa conversaremos... Seu pai está bufando de raiva.
Quando Aimée entrou no carro encarou a irmã, porém ela não parecia preocupada em notá-la. E se tivesse a olhado face a face teria sido como um fuzilamento, pois Aimée a xingava internamente e experimentava pela primeira vez uma vontade louca de destruir aquela que era do seu próprio sangue.
Mais um capítulo e espero que agrade. As ideias fluindo aos poucos! :DBeijo pra quem é de beijo.
Um livro quero ver isso tudo em um livreto de contos, oq acha?
ResponderExcluirUEEHUEHUEHEUHEUEHE'
Pois é bábara, não foi dessa vez, mais eu ainda acredito nesse Brasilzão!
^^
Uau, Aimée tem muito auto-controle. Eu provavelmente atacaria minha irmã na primeira oportunidade! -q
ResponderExcluirMuito bom, continua!
:*
Oh, pensei que Aimée contaria tudo. O.O
ResponderExcluirQuero ver o que ela vai fazer...
você escreve tão bem, seus textos são ótimos e seu blog é lindo, gostei daqui. *-*
ResponderExcluirTem um meme bem divertido pra ti lá no blog.
ResponderExcluirPassa lá e dá uma conferida!
http://manuscritoperdido.blogspot.com/2010/07/join-kids-2.html
Abraços!
Ba-bi...
ResponderExcluirComo já sabe Moça, gostei muito.
E amei o título...
rs
Beijos.Abraços e Mordidinhas.
Quero saber o que vai acontecer no final, e o que a Aimée vai fazer! Posta logo a continuação, bjoos!
ResponderExcluirÉ a irmã Olga não é flor que se cheire. Vamos ver até quando a Aimée vai aguentar ( se fosse ela já teria botado a boca no trombone´).
ResponderExcluirEstou amando essa história e espero que as idéias fluem e possamos nos deliciar com o próximo Capítulo.
Beijos
Cara, conheço historias de irmãos que se odeiam... e não é de hoje, né? A Bíblia que o diga! rs A Olga é uma peste...
ResponderExcluirVamos ver se Aimée tem coragem de fazer alguma coisa contra ela :)
Não acredito que ela não fez nada, se bem que nesse caso eu deixaria o que sou de lado e me vingaria dela, aprontaria uma boa para ela, e depois a entregaria como cúmplice. Está cada vez melhor.
ResponderExcluirEstou curiosíssima...
ResponderExcluirQuero saber o que irá acontecer...
Flor...
Tens inovado a cada post...
Perfeito!!!
Amei!!!
Bjs
É bem 'entendível' essa raiva que Aimée sente por Olga.
ResponderExcluirSó quero ver como essa malditazinha da Olga terminará.
Beijo.
Olá...
ResponderExcluirLi o conto todo numa sentada...
É uma trama e tanto! Envolvente, digna de um livro.
Seria uma ótima entrada pra começar uma palestra sobre drogas, abuso sexual, relacionamento entre irmãos... família.
Você, querida, além de escrever bem consegue abordar temas do universo juvenil que precisavam ser melhor tratados, discutidos.
Se essa menina não denunciar esse rapaz... ahh, eu vou ficar uma fera! rs rs rs
Parabéns, linda, continue assim.
Beijos~!
Tem um desafio pra ti no meu blog...
ResponderExcluirBjs
Nossa,axei forte a última frase:
ResponderExcluir"Aimée a xingava internamente e experimentava pela primeira vez uma vontade louca de destruir aquela que era do seu próprio sangue. "
ótimo sábado
:*
Que irmãzinha chata, hein? Mas a história vai bem!
ResponderExcluirBjoo!!
Olga não é o que se pode chamar de 'irmã'...
ResponderExcluirEla merecia um coça dos pais e o ódio eterno da Aimée, apesar de isso não apagar o que já foi feito.
Ta ótima a história!
Oi tudo bem? Vim te visitar e ver se tinha novidades. Estou torcendo para sair o Capítulo 7. Depois volto.
ResponderExcluirBeijos
a Aimée é forte e de carater. Eu com certeza ja teria feito um escândalo! kk
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