Na escuridão percebi seus olhos me espiarem, enquanto me despia frente à cama e o frio beijava minha pele eriçando os pelos do meu corpo. Soltei meus cabelos e o baque deles contra meus ombros foram suaves e macios. Eu escutei sua voz dizer-me “então, não vai deitar?”. E já de joelhos engatinhei até o centro da cama e prostrei-me de lado à espera do seu corpo se encaixar ao meu.
O frio parecia tomar gosto pelo meu corpo, meus seios enrijeciam e eu sentia meus lábios secos. Para falar a verdade eu gostava do algodão da manta... Gostaria de embrulhar-me, mas eu sabia que uma hora você viria para me acalentar. O travesseiro ao qual estava deitada exalava um cheiro tão seu que me sentia abraçada. Eu esperei. Esperei... Mas o silêncio invadia o quarto, fazendo-me escutar a monotonia das ruas.
Endireitei-me na cama, de barriga para cima e arfei alto até ouvi você perguntar-me de longe “onde está o seu desejo?” e fiquei imóvel sem entender. E você me pediu “me mostra em seu corpo, onde mora o seu desejo”. Timidamente deixei que uma de minhas mãos mostrasse onde estava meu desejo. Escutei seu riso e logo me solicitou “se delicie de si mesma fingindo que não estou aqui...”. Eu podia sentir a malícia em sua pronúncia, sua boca salivando àquela frase e seu membro alertando-o do prazer.
Mesmo naquele negrume cerrei meus olhos e comecei a acariciar-me, imaginando-o junto a mim. Da garganta saiu um gemido acanhado, mordisquei o lábio, mas em instantes tornou-se a semi abrir. Meu corpo inflamava a paixão; oras tocava-me com voracidade, oras dócil, principalmente, por meu ventre e seios. Quando senti que minha tesura expandia preenchi-me com meus dedos e constatei que meus dedos invadiam-me com facilidade. Eu me contorcia e prendia minhas mãos entre as pernas como se fosse você quem estivesse ali preso a mim.
Por um momento minha respiração falhou, o meu rosto enrubesceu e reconheci aquele incômodo dissipar-se. Rangi os dentes, porém fora inevitável – ofeguei e aquela sensação espalhou-se de dentro para fora, fazendo-me encolher e depois me anestesiando.
Com um estampido voltei à realidade. E outras tantas vezes lhe imaginei assim... Mas esperarei e quando puder, venha!
O frio parecia tomar gosto pelo meu corpo, meus seios enrijeciam e eu sentia meus lábios secos. Para falar a verdade eu gostava do algodão da manta... Gostaria de embrulhar-me, mas eu sabia que uma hora você viria para me acalentar. O travesseiro ao qual estava deitada exalava um cheiro tão seu que me sentia abraçada. Eu esperei. Esperei... Mas o silêncio invadia o quarto, fazendo-me escutar a monotonia das ruas.
Endireitei-me na cama, de barriga para cima e arfei alto até ouvi você perguntar-me de longe “onde está o seu desejo?” e fiquei imóvel sem entender. E você me pediu “me mostra em seu corpo, onde mora o seu desejo”. Timidamente deixei que uma de minhas mãos mostrasse onde estava meu desejo. Escutei seu riso e logo me solicitou “se delicie de si mesma fingindo que não estou aqui...”. Eu podia sentir a malícia em sua pronúncia, sua boca salivando àquela frase e seu membro alertando-o do prazer.
Mesmo naquele negrume cerrei meus olhos e comecei a acariciar-me, imaginando-o junto a mim. Da garganta saiu um gemido acanhado, mordisquei o lábio, mas em instantes tornou-se a semi abrir. Meu corpo inflamava a paixão; oras tocava-me com voracidade, oras dócil, principalmente, por meu ventre e seios. Quando senti que minha tesura expandia preenchi-me com meus dedos e constatei que meus dedos invadiam-me com facilidade. Eu me contorcia e prendia minhas mãos entre as pernas como se fosse você quem estivesse ali preso a mim.
Por um momento minha respiração falhou, o meu rosto enrubesceu e reconheci aquele incômodo dissipar-se. Rangi os dentes, porém fora inevitável – ofeguei e aquela sensação espalhou-se de dentro para fora, fazendo-me encolher e depois me anestesiando.
Com um estampido voltei à realidade. E outras tantas vezes lhe imaginei assim... Mas esperarei e quando puder, venha!
Post [+18]... Enfim, não quer comentar, achou isso um absurdo, simples: finja que nunca conheceu meu blog! Escrevo o que eu quiser. E obrigada ao @OFernando_ que leu em primeiríssima mão e pelos elogios! Foto
Beijo pra quem é de beijo
Não foi um absurdo, hehe. Foi um texto ousado e sensual, mas muito bem escrito, como você sabe fazer. Saudades de passar por aqui ^^
ResponderExcluirBeijos.
que sensual!
ResponderExcluirarrepiei!
^^
diva!
Ousado é a palavra, mas eu gostei (fez arrepiar uns pelinhos do meu braço, sério). Gosto muito de textos desse tipo feito por mulheres, acho que a nossa visão da 'coisa' é muito mais bonita e envolvente.
ResponderExcluirCadê as palavras pra eu comentar direito isso aqui?
ResponderExcluirQuando eu achar jeito pra exprimir os sentimentos que seu texto me causou eu volto. Por enquanto, digo; você é foda, sabe bem como nos levar pra vc e por vc...
Existe uma linha tênue entre o ousado e o vulgar...
ResponderExcluirVocê conseguiu se manter firme no lado ousado...
As palavras usadas caíram como uma luva...
Simplesmente...
Perfeito!!!
Amei!!!
Bjs
Sério, eu não sei nem o que comentar, definitivamente você ousou, abusou e fez um "conto" realmente gostoso de ler e imaginar, né?!
ResponderExcluirbjs :*
Sim, texto 18+. Mas, e daí?
ResponderExcluirO amor, o sexo e o desejo são coisas sublimes e intrinsecas no comportamento humano. A saciação perante o abandono.
Ficou lindo, sentimental este texto. Se criticarem por causa do pudor desta mesma pessoa, que seja. É como você disse, o blog é seu e nele posta o que quiser.
Adorei. Lindo mesmo.
Beeijos.
a poxa.
ResponderExcluirnao ia fazer propaganda e um convite se vc morar em sampa. Deixarei o link aqui caso queria ver. ^^
http://historiasdepamela.blogspot.com/2011/06/atencao-blogueiros-de-plantao.html
Ai, Bá, sua safadinha! Amei o texto! Gente, juro que deu pra perder o fôlego, muito bom! Marcante, intenso, perfeito! Adorei!
ResponderExcluirBeijo :*
Eis aí o admirável: ousar.
ResponderExcluirCom ou sem críticas, o importante é escrever o que lhe apetece, da maneira que lhe aprouver, ignorando os demais. Por vezes precisamos ser egocêntricos...
Muito bem escrito, Babs!
Hum, mt ousada, e de personalidade.
ResponderExcluirÉ isso, quem não gosta, passa pro próximo né.
Eu a-do-ro!
Usou bem as palavras, foi ousado e sensual!