É inevitável não notar a ausência de personagens que transmitam a verdadeira essência feminina no cinema, séries e novelas e nos livros, ou seja, que aproxime a ficção à realidade, as mulheres com suas diversas faces e nuances. E com isso, a mídia torna-se o meio mais importante em disseminar os estereótipos e a falsa ideia de que como a mulher deve se portar em seu cotidiano.
Quem disse que cada uma não tenha um desejo sobrepujando-a e fazendo-a enlouquecer? Ou que a bondosa mulher, na verdade, esconde segredos de um passado mundano, arrependeu-se e pode viver feliz – ou que simplesmente, demonstra ser isso, mas no âmago protege-se de atos que lhe incriminam e permanece tendo a mesma mente psicótica?! Até mesmo esses clichês têm se tornados reais quando um bom escritor e roteirista conseguem trabalhar o psicológico e a narrativa em si para o sucesso da personagem!
Outro intrigante aspecto é quando os dramas e romances insistem em figurar a mesma como uma ignorante, inocente ou a extrema paixão a leva a se humilhar perante um homem. Nesse âmbito o mercado já está saturado. A “melosidade” e o drama são descabidos. O que era para se deter a filmes e contos passou a ser a idealização das jovens e mulheres. Subestimam a mulher em si e a sua própria personalidade vendendo a forma de conquista, os indivíduos e o amor irreais.
Tratando-se de “musa inspiradora” cada época teve a sua, contudo na atualidade é quase impossível mencionar um único nome entre o senso comum. Talvez, individualmente cada uma possua a sua favorita como exemplo, porém é fácil descobrir que não é pelos seus atos que é admirada e, sim, pela estética. E as “favoritas” estão sendo expostas constantemente em revistas e na televisão... E quem alcança a massa, ganha fama. Às vezes, nem dignas de papel principal possuem, porém se apareceu como figurante e chamou a atenção, futuramente a esse cargo pertencerá. Por detrás da personagem também existe uma mulher que se deixou influenciar pelos meios.
Dentro do mesmo fator estético, entra a mulher como objeto sexual, a vulgarização. A sensualidade exacerbada e que a conquista de todas as suas vontades estão relacionadas ao seu corpo perfeito e como atrai os homens. Alguém já parou para pensar como essa imagem chega ao público? É claro que deturpada! Quando exigimos direitos iguais, é para mostrar que apesar dos ensejos, podemos negar às vontades masculinas, porque temos que ser autossuficientes. E acredito que através dos meios de comunicação essa mensagem deveria ser expandida. Para interromper esses pensamentos e essa visualização que possuem de nós.
Logo o que era para acrescentar e influenciar positivamente a vida de nós mulheres começa a ter efeito reverso, nos afeta e nos prejudica. É evidente que hoje podemos opinar e discutir tais assuntos, mas impor que há atitudes, e como nos expõe de forma errônea nos atingem e nos privam de sermos mais incisivas, determinadas, seguras, sagazes e inteligentes sem perder a feminilidade diante de situações que moralistas e a própria sociedade não aprenderam a nos ver agindo de tal maneira.
Quem disse que cada uma não tenha um desejo sobrepujando-a e fazendo-a enlouquecer? Ou que a bondosa mulher, na verdade, esconde segredos de um passado mundano, arrependeu-se e pode viver feliz – ou que simplesmente, demonstra ser isso, mas no âmago protege-se de atos que lhe incriminam e permanece tendo a mesma mente psicótica?! Até mesmo esses clichês têm se tornados reais quando um bom escritor e roteirista conseguem trabalhar o psicológico e a narrativa em si para o sucesso da personagem!
Outro intrigante aspecto é quando os dramas e romances insistem em figurar a mesma como uma ignorante, inocente ou a extrema paixão a leva a se humilhar perante um homem. Nesse âmbito o mercado já está saturado. A “melosidade” e o drama são descabidos. O que era para se deter a filmes e contos passou a ser a idealização das jovens e mulheres. Subestimam a mulher em si e a sua própria personalidade vendendo a forma de conquista, os indivíduos e o amor irreais.
Tratando-se de “musa inspiradora” cada época teve a sua, contudo na atualidade é quase impossível mencionar um único nome entre o senso comum. Talvez, individualmente cada uma possua a sua favorita como exemplo, porém é fácil descobrir que não é pelos seus atos que é admirada e, sim, pela estética. E as “favoritas” estão sendo expostas constantemente em revistas e na televisão... E quem alcança a massa, ganha fama. Às vezes, nem dignas de papel principal possuem, porém se apareceu como figurante e chamou a atenção, futuramente a esse cargo pertencerá. Por detrás da personagem também existe uma mulher que se deixou influenciar pelos meios.
Dentro do mesmo fator estético, entra a mulher como objeto sexual, a vulgarização. A sensualidade exacerbada e que a conquista de todas as suas vontades estão relacionadas ao seu corpo perfeito e como atrai os homens. Alguém já parou para pensar como essa imagem chega ao público? É claro que deturpada! Quando exigimos direitos iguais, é para mostrar que apesar dos ensejos, podemos negar às vontades masculinas, porque temos que ser autossuficientes. E acredito que através dos meios de comunicação essa mensagem deveria ser expandida. Para interromper esses pensamentos e essa visualização que possuem de nós.
Logo o que era para acrescentar e influenciar positivamente a vida de nós mulheres começa a ter efeito reverso, nos afeta e nos prejudica. É evidente que hoje podemos opinar e discutir tais assuntos, mas impor que há atitudes, e como nos expõe de forma errônea nos atingem e nos privam de sermos mais incisivas, determinadas, seguras, sagazes e inteligentes sem perder a feminilidade diante de situações que moralistas e a própria sociedade não aprenderam a nos ver agindo de tal maneira.
Caberia a esse texto mais outros tantos aspectos e eu os defenderia com unhas e dentes. Mas deixo a vocês opinarem o que acham do papel da mulher, atualmente, na mídia e em personagens. Participando da 141ª semana do Blorkutando.
Beijo pra quem é de beijo.
É complicado mesmo essa imagem que a mídia parece insistir em transmitir de nós, mulheres. Defendo o feminismo e fico chateada em ver que depois de tantas conquistas no passado, a gente acabou se acomodando. Concordo de verdade com sua opinião e adorei o texto.
ResponderExcluir:*
Infelizmente, um grande problema da mídia é, na maioria dos casos, retratar massivamente os estereótipos.
ResponderExcluirAdorei o texto.
Beijos!
O ruim da mídia é querer estereotipar o papel da mulher. É sempre a chorona, sempre a sensível, sempre a frágil, sempre aquela que não aguenta nada... Fora que ainda tem as mais estereotipadas, como prostitutas. Não acho muito certo isso. Se as novelas, filmes e séries mostrassem a mulher como ela é mesmo, de verdade, acho que as coisas seriam muito melhores. Infelizmente nossa palavra não é nada contra a imposição do querer da mídia na sociedade. Belíssimo texto, Bá! Pensei em falar de TV também na pauta pro Blorkutando dessa semana, mas você me deixou no chão ;S hahaaha
ResponderExcluirUm beijo :*
A mulher é estereotipada pela mídia de varias formas, e todas elas depreciativas de alguma maneira. Aliás, parece que um dos papeis da mídia, ultimamente, tem sido esse, conceituar esteriótipos, e não apenas da mulher. Como disse a Liv, depois de tudo o que as mulheres conquistaram, depois de todas as lutas, algumas até no sentido literal, para no fim, sobrar só a acomodação.
ResponderExcluirMuito bom o seu texto!
Acho que o feminismo é exercido por algumas mulheres de forma incoerente, levantando a bandeira de feminista para justificar atitudes depravadas. Ser vulgar não é sinônimo de ser livre sexualmente, afinal, bom senso é legal e atitudes exageradamente insinuantes enfatizam ainda mais a imagem de objeto associada ao sexo feminino.Por outro lado, há uma parcela de mulheres ainda acomodadas naquele padrão cama-cozinha e também influenciadas pelos meios de comunicação à uma perfeição utópica, definida pela mulher inteligente e bem sucedida, exímia dona de casa e que ainda se encaixe nos padrões estéticos da "moda". Creio que uns dos principais ideias do feminismo é enfatizar a força, a inteligência e senso crítico que a sociedade abafou nas mulheres durante séculos, e sair rebolando a bunda falando baixaria ou mostrando a calcinha não contribuí em nada, assim como martirizar-se para tornar-se um protótipo de Mulher-Maravilha. Como citou o comentário acima, depois de tantas lutas a mulher ainda não conseguiu se libertar dos esterótipos, das pressões e alienações formuladas pela mídia.
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