Ela disse: sonhos são como huellas; rastros de mim mesma deixados pelo caminho, enquanto suas pegadas se encontraram com as minhas. Sonhos são como ampulhetas ou como castelos-de-areia. Nos despertávamos a cada contratempo e assistíamos a cada lufada de ar a espera que nos preenchesse e que não nos carregasse para longe do nosso tracejar de desejos. Você refez meus sonhos daquele ponto em diante... E seus passos continuarão sinalizando sua passagem até aqui. Mas huellas se desfazem, assim como sonhos e eu não quero olhar para trás, porque nossas marcas estarão invisíveis em nossa estrada. Agora seguimos rumos e planos opostos, porque sonhos são promessas escritas sobre a areia e o tempo apagou nossa grafia bonita de amar. Não olhe para trás. Eu estive lá, você também. Temos novas huellas a marchar e novos sonhos hão de se delinear, acredite em mim.
Por
Uau!!! Eu tenho falecido de amor por seu lirismo!!! Deus conserve porque coisas assim agradam tanto minha alma que até machucam...
ResponderExcluirAdorei o texto. Não temos que olhar para o passado, porque, como você mesma disse, ele se desfaz, e, ao olhar, será apenas mais uma perda de tempo.
ResponderExcluirAdorei o eu blog.
Seguindo, segue de volta?
the-paradiise.blogspot.com.br/
Uau! morri e renasci agora.. que lindo, que belo, que maravilhoso!!! Me deixou sem palavras..
ResponderExcluirNão olhe para trás. Eu estive lá, você também..
Do título até o último ponto que me deixou respirando pendurada na tua maneira sútil de dizer coisas tão graves.
Excluir"Agora seguimos rumos e planos opostos, porque sonhos são promessas escritas sobre a areia e o tempo apagou nossa grafia bonita de amar."
Às vezes, eu sinto assim, como se tivesse perdido o jeito de amar bonito, sincero, aquela amor destemido e cheio de coragem que quando sentimos nos arrebatam.