(+18) Pela primeira vez...

All of Me by Angus & Julia Stone on Grooveshark
E por trás daquele rosto angelical de menino por muitas noites eu o desejei. Entre conversas insinuantes e comentários cínicos, eu me vi embevecida numa breve paixão tornar-se desejo lascivo enlevado no amor casto e sincero dele. Eu era impúdica e muitas vezes não me sentia digna dele; e foram várias as noites em que o cobicei até entender que a ternura dele enlaçava-me e alimentava minha bem-querença e fantasia.
 
Naquela noite depois de muitas prévias, prosas silenciosas e olhares tentadores, ele me convidou a seu quarto... Ele já conhecia meus pontos frágeis e eu, porventura, também já havia decorado os seus. Com efusão encarava-me e beijava-me e no toque dele aos poucos eu me desfazia. E na tentativa de eternizar aquele momento e acalmar meus ímpetos, cerrei meus olhos e deixei-o me conduzir à sua dança no crepitar de nossas respirações.

Logo meu vestido e suas vestes transformaram-se em tapete e sobre o lençol me vi embrulhada por seus braços. Para aquela antiga eu isso jamais aconteceria, quiçá, somente em meus sonhos. Ele atiçava minha pele com o refestelar de seus dedos sobre meu pescoço, meus ombros e meu colo. Ali mesmo, entre o vão do meu decote, onde meu seio teimoso esgueirava-se sobre o outro com um dedo brincalhão ele desenhou o semi-círculo do sutiã e puxou-o para o lado, livrando-o do tecido. Por um ato reflexo, meu corpo se retesou com o roçar em meu mamilo e o contato de sua boca. Mas, em seguida, aspirei fundo e dei-o liberdade.
 
Afagava seus cabelos negros e curtos e observava-o com curiosidade se fartar do meu corpo. Oras delicado, oras rude. Mais parecia um fascínio. Mordia-os, apertava-os, sugava-os e eu gemia, me contorcendo sob ele. Depois de um tempo o senti marcando minha barriga com seus lábios e afastando cuidadosamente minha calcinha e abandonando-a pela metade do caminho, em minhas coxas. Entreabriu-as e admirou-me dali mesmo. Acarinhando minhas pernas e alçando suas mãos próximas ao meu ventre. Sem saber muito o que dizer, eu o queria logo dentro de mim... Com seus dedos, boca ou... E, então, ele findou a retirada da minha calcinha e afastando de vez minhas pernas, afogou o rosto entre elas.
 
Eu sentia ele brincar com seus lábios nos de minha buceta e regozijar-se no meu mel, enfiando sua língua em mim. Aparentava que já havíamos nos tido e que eu era inteiramente dele há muito tempo. Eu me desabrochava e me entregava. E em conjunto introduzia alguns dedos e eu gemia mais alto. Afogueado em mim, era evidente a mudança do meu moço... Quando eu insisti por mais ele soube e aumentou o ritmo das linguadas e dedicou-se até eu me derramar nele - me contraindo toda e sem saber muito bem onde me segurar.
 
Ele endireitou-se jogando seu corpo sobre mim e sentindo sua ereção, beijei-o ainda entorpecida e sentindo meu gosto na boca dele. Atirei-o para meu lado e encarando-o, tomei-o para mim também. Afaguei seu pau ainda sobre a cueca e constatei o que já sabia: duro como eu queria. Coloquei-o para fora, sem pensar em tirar a boxer, tinha pressa dele na minha boca. A cabeçorra vermelha chamava-me e enquanto pulsava em minha mão, mamava e punhetava o homem que eu já julgava tão meu. Eu não me enrubesci como acontecia com os outros antes dele quando o olhei apoiado sobre os cotovelos nos travesseiros me vigiando. Eu o lambia, sugava-o, enfiava-o em minha boca e queria mais...
 
E o tive.
 
Ele me tomou em seu colo e envolvida em seu abraço eu gemia em seu ouvido - quando eu não estava ocupando minha boca com a sua. Por vezes ele metia fundo e se demorava, quase que me fazendo ficar imóvel para então retomar àquele ritmado remexer dos meus quadris sobre o dele. Ele me colocava de quatro, de frente e, por último, de lado. Encaixando-se por detrás de mim, enquanto ou ficava agarrado a um de meus seios, ou deliciando-me novamente com sua carícia. E metido em estocadas rápidas e consecutivas, ele arfou alto e pressionou forte seu quadril contra o meu e expeliu seu gozo em mim.
 
E eu entendi que com ele era amor e sexo.
Inspiração surgiu assim, bem safadinha. Mas espero que quem o ler, goste. Eu estou devendo reposta de comentários, mas o farei em breve - juro, jurandinho, ok? Obrigada por quem passa por aqui. Até mais! Foto

9 comentários:

  1. MANO, BARBIE ARRASANDO EM CADA PALAVRA CADA LETRA CADA TUDO <33333333333 Tédoido, amei CADA DETALHE. Sério, E. L. James chorou sangue com sua descrição do ato sexual. Me senti ainda mais safadinho imaginando o passo a passo do babado. kkkk Amei, Barbie! MAIS MAIS MAIS MAIS HAHAHA

    Beijo!

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  2. Muito bom seu texto, com um começo calmo e até mesmo doce, depois com o passar da ação se torna mais ríspido, mas nem por isso menos bonito.

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  3. GZUIS! Esse foi o seu melhor conto erótico de todos os tempos! Estou desmaiado no chão depois dele. Ficou sensual, quente... Acho que só a sensibilidade feminina é capaz de descrever o sexo dessa maneira; eu não consigo MESMO!
    Compartilharei.

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  4. Ficou demais o conto! Nada exagerado, quente e envolvente na medida certa! Parabéns (:

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  5. Babi, conheci o seu blog hoje e me deparo com esse conto magnífico. Aqui há uma riqueza sem medidas. É tão raro alguém escrever assim... Tão perfeitamente e com maestria. Você me cativou de cara. Seu dom com as palavras é algo assustador, realmente me tirou um suspiro grande aqui. Meus parabéns pela beleza desse conto. Espero que você cresça ainda mais e publique livros brasileiros. Está em falta nesse século (e não estou exagerando). Meus parabéns!

    Já estou pondo esse blog no meu BLOGROLL. hahaha
    beijos

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  6. Nooosa que inspiração ,, HAHAHAHAH

    parabéns pelo blogger.


    http://lagrimasdeumgaroto.blogspot.com.br/

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  7. Palmas pra ti, se eu já tinha vindo ao teu blog não me lembro.
    Mas que belo conto hem?
    Pode dar umas dicas pra autora do 50 tons de cinza (zoei)
    Arrepiei!

    Parabéns!

    Beijos

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  8. Você é Fera!

    Eu morro lendo você Menina.

    Muito BOM!

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