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Olga que já era rebelde por natureza há um ano mudara completamente, porém com o dobro daquilo que era intrínseco a si. Observando aquela foto e a citação no verso, o que ocorria com a irmã se aclarava em partes. E todas as respostas estavam dentro daquele diário. Aimée poderia simplesmente ignorar tudo o que estava escrito ali e deixar que as feridas distintas de ambas cicatrizassem com o tempo, sem que uma interferisse a outra, isso era ao menos o correto a se fazer. Contudo, ela precisava das malditas respostas e se naquele emaranhado de conhecidos existiam culpados e vítimas...
Até que ponto a ausência de Dan, irmão mais velho de Denny, era o responsável pela aspereza e amargor na vida de Olga? Ou melhor, quando os dois estiveram envolvidos? Porém era fácil deduzir a partir da estrofe da música que aquele amor sempre fora unilateral, porque até onde a própria Aimée sabia Dan tratava ambas como da própria família... Ou as evidências traíam qualquer dedução.
Olga que já era rebelde por natureza há um ano mudara completamente, porém com o dobro daquilo que era intrínseco a si. Observando aquela foto e a citação no verso, o que ocorria com a irmã se aclarava em partes. E todas as respostas estavam dentro daquele diário. Aimée poderia simplesmente ignorar tudo o que estava escrito ali e deixar que as feridas distintas de ambas cicatrizassem com o tempo, sem que uma interferisse a outra, isso era ao menos o correto a se fazer. Contudo, ela precisava das malditas respostas e se naquele emaranhado de conhecidos existiam culpados e vítimas...
Até que ponto a ausência de Dan, irmão mais velho de Denny, era o responsável pela aspereza e amargor na vida de Olga? Ou melhor, quando os dois estiveram envolvidos? Porém era fácil deduzir a partir da estrofe da música que aquele amor sempre fora unilateral, porque até onde a própria Aimée sabia Dan tratava ambas como da própria família... Ou as evidências traíam qualquer dedução.
***
Aimée percorreu as primeiras páginas com rápidas olhadelas. Buscava palavras chaves que interligassem os fatos ou frases que revelassem a paixão que Olga sentia por Dan. E, ao invés disso, Aimée encontrou trechos que retratavam metodicamente o cotidiano da irmã tornando a leitura desnecessária e enfadonha. No início, enquanto passava as folhas sentiu uma fragrância floral bem impregnada ao diário, cujo era o perfume de Olga, e somente quando o olfato acostumou-se com o cheiro é que conseguiu aproximá-lo ao rosto para que pudesse ler melhor alguns garranchos.
A leitura só começou de fato quando Aimée deparou-se com duas páginas inteiras cheias de corações, anotações pelos cabeçalhos e rodapés e uma foto impressa colada no canto superior esquerdo de Dan. Facilmente comparada àquela que estava solta, pois nas duas Dan estava com a mesma blusa. Parecia até inevitável não gozar silenciosamente da irmã que agia como uma donzela enfeitiçada. Mas em questão de segundos obrigava-se a rebater tais pensamentos com a imagem de Dan e algumas palavras de saudades expressas por Olga. Era triste lembrar-se dele. E outros sentimentos só foram expostos em vários trechos soltos, páginas depois, como:
“Ele ainda me faz falta. Mesmo que em presença compartilhávamos o silêncio...”
“... eu poderia ter evitado, mas eu não fui capaz de fazer nada. Perdoa amor!”
“Eu amo tanto ele e agora ela não está mais junto a mim, mas sabe que eu o amo, porque ele é meu Anjo.”
Enquanto lia aquilo Aimée se permitiu chorar, porque era de alguma forma estranho ver o mundo da janela de Olga. Um mundo preto e branco enveredado por jardins de plantas secas. E naquele momento tornava a pensar que Denny também havia conseguido destruir seu mundo, porém tinha ímpetos de combater todo aquele mal que havia caído sobre a sua vida. Ainda havia muito que descobrir. Porque era indiscutível, Olga sabia muito mais sobre a morte de Dan.
“... eu poderia ter evitado, mas eu não fui capaz de fazer nada. Perdoa amor!”
A leitura só começou de fato quando Aimée deparou-se com duas páginas inteiras cheias de corações, anotações pelos cabeçalhos e rodapés e uma foto impressa colada no canto superior esquerdo de Dan. Facilmente comparada àquela que estava solta, pois nas duas Dan estava com a mesma blusa. Parecia até inevitável não gozar silenciosamente da irmã que agia como uma donzela enfeitiçada. Mas em questão de segundos obrigava-se a rebater tais pensamentos com a imagem de Dan e algumas palavras de saudades expressas por Olga. Era triste lembrar-se dele. E outros sentimentos só foram expostos em vários trechos soltos, páginas depois, como:
“Ele ainda me faz falta. Mesmo que em presença compartilhávamos o silêncio...”
“... eu poderia ter evitado, mas eu não fui capaz de fazer nada. Perdoa amor!”
“Eu amo tanto ele e agora ela não está mais junto a mim, mas sabe que eu o amo, porque ele é meu Anjo.”
Enquanto lia aquilo Aimée se permitiu chorar, porque era de alguma forma estranho ver o mundo da janela de Olga. Um mundo preto e branco enveredado por jardins de plantas secas. E naquele momento tornava a pensar que Denny também havia conseguido destruir seu mundo, porém tinha ímpetos de combater todo aquele mal que havia caído sobre a sua vida. Ainda havia muito que descobrir. Porque era indiscutível, Olga sabia muito mais sobre a morte de Dan.
“... eu poderia ter evitado, mas eu não fui capaz de fazer nada. Perdoa amor!”
O conto está sendo escrito e tomando novos rumos a cada capítulo e com a ajuda da expectativa de vocês aqui nos comentários. Obrigada a quem leu o post passado e desejou tudo de bom para a minha amiga Tati! :D Volto em breve.
Beijo pra quem é de beijo.
Ei, reli todo o conto, e está cada vez mai convidativo. Curiosa pelos próximos capítulos. :)
ResponderExcluirAh, que reviravolta... Nossa!
ResponderExcluirMil pensamentos na cabeça agora, rs
Beijos
Você é mesmo incrível.
ResponderExcluirLembro quando li o capítulo anterior e a gente conversando e você me dizendo que meio que todos já tinham feito uma imagem do que seria e afins, mas como eu te disse 'está em tuas mãos'E eu amei tudo que você desenhou até aqui e tenho certeza que você com seu talento e cuidado continuará nos surpreendendo e nos causando todo esse encanto.
Quero mais e está ficando incrívelmente bem escrito.
Beijos e eu to com muita saudade das nossas conversas...
Este blog tem que virar livro!
ResponderExcluirVc é demais Babi!
Some mas volta triunfante!
Forte abraço.
Nossa... Li apenas um trecho para me convencer a ler por inteiro. Até deu vontade de escrever algo diferente no meu blog. Gostei mt da fluidez das suas palavras.
ResponderExcluirVc conquistou um seguidor. ^^
Eu sempre penso que ninguém é o que é e acabou... Tudo tem um sentido, mesmo que pra nós não faça afinal sentido. Ninguém é mal ou bom por genética. Conhecer um pouco dos sentimentos de Olga deve ter sido de certa forma um alívio para o ódio que a irmã deveria sentir...
ResponderExcluirMe deixou meio na dúvida em relação ao que pensar sobre a Olga... É esperar os próximos capítulos pra chegar em uma conclusão!
ResponderExcluir:*
Um capítulo melhor que o outro!
ResponderExcluirTambém gosto demais do jeito que você narra.
Beijos Babi!
AI, MENILNA!
ResponderExcluirPosta mais desse conto, vai. Tá beirando a um romance policial, agora.
Manda mais! ;D