Vulto;

Fujo para ser vulto numa tarde encoberta de nuvens cinza carregadas de pesadas lágrimas. E por cima das águas paradas folhas caídas bóiam e o reflexo das árvores robustas aparece apagado. Se o céu insistir em cair, vou deixar que caia sobre mim para arrastar-me entre cantos obscuros, cheios de penar e solidão. Sou escrava de meus sentimentos; adorno para a tua prateleira e sombra para a tua memória.

A última frase do post passado dei a ele, não sei se ele leu, mas sofro. Hoje, ele fez questão de insinuar-se para outra, na minha frente. Senti um nó na garganta, um aperto no peito e meu rosto enrubesceu; tive que transportar meus pensamentos para sexta, quando ele estava em meus braços para esquecer o que ele havia acabado de fazer e perguntar-me se ele merece minhas aflições, minhas palavras, sentimentos e corpo. É duro... Fazia tempo em que não sentia-me assim, entregue a alguém.

P.S.: Luísa me chamou para montar um projeto "Uma imagem vale mais que mil palavras" - quer(emos) provar que é falsa essa frase. Logo, posto tudo direitinho. E por isso já deixo aqui o email do Ella en Palabras a disposição de quem quiser ser moderador(a). (Nome, idade, endereço do seu blog, sabe mexer com photoshop ou html?, tem disposição para avaliar textos?)