"E eu continuo esperando
que você me leve..." ♪
Eu dizia a mim mesma que não era, que não seria, mas no fundo nos traímos do falar ao sentir. Nosso ensaio sobre o não ser, desde o começo, estava fadado ao fracasso. Você virava em mim, enquanto eu te revirava ao pedir daquele jeito entredentes e risos nervosos que não fosse amor. E, às avessas, arguíamos sobre sofrer e que no mais tardar esse sentimento iria doer. Mas foi, menino. Nessa luta entre corpos intangíveis deixamos sucumbir todas as porções de ilusões jogadas sobre nós e fomos em busca de um sonhar só nosso. E tem sido amor - que as vezes fraqueja, goteja ausências, se rasteja por quereres, mas se fortalece em si, de dentro pra fora, em nós dois. Gosto desse tal de amar que se vive e se mantém por si próprio e que nos faz bem, mas que mora principalmente nos teus olhos miudinhos e nos teus lábios me chamando de amor.
Ariana emocionada com o texto e música.
ResponderExcluirQue o amor prevaleça!
Lindo!
Beijos
Adorei a harmonia do texto com a música. Esse tal de amor dá um confortinho bom de vez em quando.
ResponderExcluirEsse amor é tão bonito. Puro. Simples. Imenso nesse texto micro.
ResponderExcluirLindo, Babi.
♥
Não queria ter parado de ler... A harmonia foi tão perfeita. Simplesmente lindo, moça! Amei cada pedaço.
ResponderExcluirBeijão,
Arih.
Eu tive muito medo quando percebi o quanto este moço estava dentro de você. Mantinha dentro de mim aquele receio contido de que você sofresse, que as coisas não fossem bonitas e cheias de bons sentimentos como você precisava que você.
ResponderExcluirSim, eu acho que você precisava de um amor assim. Não de olhos miudos, mas cujos olhos te levassem pra morar dentro deles e que você gostasse de estar lá. Ainda morro de ciúme do seu amor, mas também sou grata porque afinal, foi ele que te trouxe pra mais perto de mim.
Seja mesmo feliz Moça!