Carta à G. (cópia editada)

Queimar-se para possuir carinho, não sentimento. Assim, fiz essa semana. Arrisquei-me e falei o que quatro anos de espera provocaram. A erupção. O momento para correr e viver. Sonhos adormecem. Sentimentos enfraquecem. Lembranças do que já viveu permanecem. Entre sonhos e sentimentos escolhi a lembrança... Do que quero viver. Mesmo que seja por uma única vez.

A seguir, segue o e-mail que enviei a ele:

“Não entendo essa sua mania de falar “um dia” que promessa mais obstante e não sei como aceitei... Preciso de você ‘hoje’! A penúltima conversa a qual tivemos você disse que não prosseguiu com ‘a moça’ por não querer se apegar. E se tivesse estado junto a ela... Eu seria somente a ilusão? Sim, com certeza. Seu sentimento fortaleceria por ela e não, por mim. E por isso, não quero mais esperar. Deixe-me tê-lo por uma vez. Sem promessas. Sem compromisso. Apenas para eu parar de sonhar, simplesmente, viver o que tanto desejei.

“Amanhã tudo muda de novo.” Sentimentos não permanecem para sempre em nós, e mesmo que permanecessem não teriam a mesma intensidade a qual sinto hoje; deixe-me sentir seu acarinhar, deliciar-me de seu gosto, tornar meu o seu abraço, entregar-me de corpo inteiro. Talvez, seja à hora de cometer a loucura... Deixando de lado por alguns instantes o poder das palavras e dos devaneios desse longo tempo de espera. “


De forma despretensiosa eu não espero mais nada; não decifrarei nada. Não sou decodificadora e por isso, as pessoas precisam ser claras e objetivas com o que dizem a mim.

0 Decifrando...:

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