Queixa.

Ando tão aflita, confusa, perversa com meus sentimentos. Sim, torturo toda felicidade que surge. Jogo-a no lixo. Não quero vestígios dela em mim. Quem dirá em minha vida. Desmereço-a. São palavras, devaneios e lamúrias que faço questão de colocá-los nas solas dos meus pés para pisoteá-los.

Percebeu a contradição?! Distinguir pra quê, se tudo me faz sentir péssima. A cada erro, a cada passo em falso, me culpo. Só tenho isso a fazer; só me restou isso a fazer. Quero estar só. Se ontem foi assim, hoje também pode ser... Amanhã e depois de amanhã, e depois também, e depois... Assim sucessivamente. Quem sabe a solidão não se cansa de me atormentar e leve junto com ela outras tantas mágoas, outras tantas farsas... Ah, ainda consigo sonhar. Bom, né?

Sinto-me vazia. Desalmada, amargurada...



P.S.: Aceitando presentes como CDs Love Songs, remédio Prozac, ombro amigo também. ;P